Em cinco dias de evento, a Feira Anuga, em Colônia, terminou com 140 mil participantes de 200 países, 80% estrangeiros, e 7,9 mil expositores, 94% eles de fora da Alemanha, em busca de novas tendências em sustentabilidade, alimentos orgânicos e alternativas vegetais para substituição de proteína animal, naquela que se firma como a principal feira de alimentação e bebidas do mundo. A missão organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com a colaboração da Rede CIN (Centro Internacional de Negócios), contou com 80 representantes de empresas brasileiras, 30 gaúchos, e foi liderada pelo vice-presidente da CNI e presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry. Ele destaca os resultados positivos proporcionados a quem participou da comitiva, em futuros negócios ou mesmo no acesso a inovações que serão um diferencial no mercado.
O caminho da sustentabilidade, promovendo o diálogo e a colaboração entre empresas, organizações, indústria, ciência e política, foi apontado como o um dos principais resultados da edição de 2023 pelo CEO da Koelnmesse, organizadora da feira, Gerald Böse. Já o ministro da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, destacou na abertura da feira, que se estendeu de 7 a 11 de outubro, a representatividade brasileira e que Anuga é uma grande vitrine para que o país possa mostrar a qualidade de seus produtos, com a oportunidade de fortalecer a imagem do Brasil na produção de alimentos para o mundo sempre com o viés da sustentabilidade.
Entre algumas das novidades apresentadas este ano estiveram cervejas produzidas a partir de tortilhas mexicanas, iogurte de caroço de damasco ou a clara de ovo vegana feita a partir de soja e óleo de girassol.
