Autoconhecimento (saber como você quer reagir diante de uma situação), diálogo (funcional e não apenas operacional) e não julgar (o tênis vermelho e o piercing não farão diferença na produção da empresa) são ferramentas que devem ser usadas por lideranças ao lidar com a diversidade, conforme o Life Coach, Gabriel Carneiro Costa, palestrante do 7º Meeting Gestão de Pessoas, promovido pelo Sistema FIERGS, por meio do IEL-RS, na manhã desta quinta-feira (22), na sede da FIERGS. Formado em Comunicação Social e autor do livro Encantador de Pessoas, Costa lembrou que a primeira pergunta a ser feita é "Você agiu como deveria diante desta adversidade?" e que o ditado "é errando que se aprende", deveria ser é "refletindo sobre o erro que se aprende". "A diversidade pode ser de idade, gênero, ou até do jeito de agir", destacou, "em todas, o principal é usar a comunicação assertiva e o diálogo". "É importante que não se dê recado, por exemplo, quero o relatório amanhã às 10h. Mas que se faça contrato, com a validação do outro lado: você pode terminar o relatório até amanhã às 10h?". Segundo ele, que falou sobre "Quem sou eu diante da diversidade?", também é fundamental entender antes de julgar.
Com mais de 30 anos de atuação em Recursos Humanos, Paulo Amorim, lembrou que as empresas são diversidade. E o primeiro passo para lidar com isso é sair do etnocentrismo e aceitar os diferentes aspectos da diversidade. "Devemos criar pontes para o relacionamento", disse. Amorim, que atualmente é diretor Global de Recursos Humanos para o segmento de Operações Globais da Dell, explica que sua empresa tem braços em vários países como Argentina, Panamá, Estados Unidos, Índia e China. "Temos que buscar conhecer as outras culturas para tentar criar essas pontes", lembrou. Ele destacou ainda que há ferramentas que podem ajudar nas relações institucionais como propostas/valores, grupo de ética, comunidades de diversidade, programa ética/intercultural e pesquisa. O evento foi destinado a gestores e empresários.
