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Brasil fecha com US$ 1,1 bi em negócios no Sial 2010

O Salão Internacional de Alimentação − Sial Paris 2010, que começou no domingo (17) e terminou na quinta-feira, no Parque de Exposições Nord Villepinte, na França, deve contabilizar em seu balanço final negócios de US$ 1,1 bilhão para as empresas brasileiras participantes. A estimativa é da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex/Brasil). O País esteve representado por 134 empresas, 30 delas lideradas por uma comitiva organizada pela FIERGS, com coordenação do Centro Internacional de Negócios (CIN-RS).

Realizado a cada dois anos, o evento envolve distribuidores, importadores, varejistas e prestadores de serviços. "A cada edição, ao visitarmos o Salão Sial Paris, percebemos como a indústria do setor evolui rapidamente, com produtos diferenciados direcionados a consumidores exigentes. O Brasil, e o Rio Grande do Sul em especial, também não deixam de se destacar. Três vinícolas gaúchas foram premiadas este ano", afirmou o presidente da FIERGS, Paulo Tigre.

As vinícolas gaúchas Casa Valduga, Miolo e Salton receberam, na segunda-feira, a distinção "Best Buy" (Melhor Compra) no Sial Paris 2010. Os produtos brasileiros acabaram selecionados entre 148 amostras de diversos países. "Este é um reconhecimento à qualidade e a boa relação custo-benefício dos vinhos brasileiros, que conquistaram, sozinhos, mais de 10% do Best Buy", comenta o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani.

O Rio Grande do Sul foi representado por 19 empresas, de diferentes regiões do Estado. Três vinícolas e três alambiques, por intermédio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS), foram expositores na feira. Além dos vinhos, o Brasil obteve também um Sial de Ouro na categoria de sobremesas. O Sial é concedido a inovações industriais com sucesso comercial no país de origem e premiou a mistura pré-pronta da Fleischmann.

A missão contou com o apoio do Programa AL-Invest, que é financiado pela Comissão Europeia para fortalecer e internacionalizar as pequenas e médias empresas latino-americanas e promover o intercâmbio de inovações, de conhecimento e de negócios com empreendimentos europeus. No Mercosul, Chile e Venezuela, o programa é implementado e financiado em parte por um consórcio de instituições liderado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foi a maior delegação empresarial que o Brasil levou para o Sial, e os negócios realizados representam o dobro da última edição, em 2008.

Publicado sexta-feira, 22 de Outubro de 2010 - 0h00