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As perspectivas do comércio internacional a partir de acordos como a Parceria Transpacífico (TPP), negociado entre Estados Unidos e 11 países do Pacífico; e a Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP), entre Estados Unidos e União Europeia, além da atuação do Brasil na defesa comercial frente à Organização Mundial de Comércio (OMC) foram temas abordados, nesta quinta-feira, por profissionais e empresários ligados ao comércio exterior. Foi durante o seminário Negociações Internacionais e Defesa Comercial: Perspectivas e Desafios para a Indústria, realizado pela FIERGS em sua sede. “No âmbito da defesa comercial, muitos aspectos estão em discussão, entre eles os atuais desafios da política industrial brasileira frente à Organização Mundial do Comércio (OMC), as ações defensivas aplicadas pelo Brasil, bem como aquelas em que o País é alvo. Os mega-acordos comerciais, o aumento do protecionismo, a situação do Mercosul e o impacto desses envolvimentos para a indústria brasileira são temas deste  seminário”, disse o coordenador do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Concex), da FIERGS, Cezar Müller.
 
Segundo o co-coordenador do Centro de Comércio Global e Investimento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o economista Lucas Ferraz, no ano passado o Brasil ocupou a 25ª posição no ranking dos países exportadores, com 1,2% do total. “Hoje, a economia brasileira é 70% de serviços, de baixo valor agregado”, destacou em sua palestra Uma Perspectiva sobre a Inserção do Brasil no Comércio Internacional: Cadeias Globais de Valor e Acordos Regionais. 
Também participaram do evento o diretor do Departamento de Defesa Comercial (Decom) da Secex/MDIC, Marco César Saraiva da Fonseca; o coordenador do Grupo Temático de Defesa Comercial da FIERGS, embaixador Jorge Carlos Ribeiro; e o coordenador do Grupo Temático de Negociações Internacionais da FIERGS, Frederico Behrends.
 
Crédito foto: Dudu Leal
 
 
Publicado quinta-feira, 1 de Dezembro de 2016 - 18h18