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ICEI-RS aponta evolução na confiança dos empresários

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) aumentou 2,7 pontos em setembro, e atingiu 55,4, o maior valor desde março de 2013. O resultado manteve a trajetória de crescimento na expectativa do empresário gaúcho, comprovada pela elevação de 15,9 pontos desde maio. Após 28 meses, foi a segunda vez que o ICEI-RS ficou acima dos 50 pontos, o que indica otimismo entre os consultados no levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) e divulgado nesta quinta-feira (22).
 
Todos os indicadores, de condições atuais e de expectativas, sobretudo aqueles relacionados à economia brasileira, apresentaram crescimento no mês em relação a agosto. Ao registrar elevação de 3,4 pontos em setembro, o Índice de Condições Atuais, embora siga a indicar piora por ter permanecido abaixo da linha dos 50 pontos (48), revelou a mais alta pontuação desde novembro de 2013 (48,3). A mesma avaliação se dá a respeito da economia brasileira, apesar da maior subida: 5,6 pontos na passagem do mês, o que a deixa ainda com 46,5 pontos. Em relação às empresas, o indicador de condições atuais atingiu 48,8 pontos em setembro, um acréscimo de 2,4 pontos.
 
EXPECTATIVAS
Para os próximos seis meses, os empresários gaúchos demonstram um aumento na expectativa. Este índice passou de 56,9 em agosto para 59,2 pontos em setembro, o maior valor desde março de 2013 (60,5 pontos). Como prova de um otimismo crescente dos empreendedores consultados, nos últimos cinco meses ele acumulou uma alta de 16,2 pontos. Ao mesmo tempo, o indicador para a economia brasileira foi a 56,7 pontos no mês, crescendo 5,2 pontos ante agosto e 25,9 nos últimos cinco meses. Isso revela uma perspectiva que não era percebida desde fevereiro de 2013 (56,7). Já o índice para as empresas ficou em 60,7 pontos em setembro (contra 60 em agosto), ou seja, revela-se positivo para os próximos seis meses.
 
O ICEI-RS é elaborado mensalmente pela FIERGS em conjunto com a CNI e mais 23 federações de indústrias. São consultadas empresas de todo o Estado. É baseado em quatro questões: duas referentes às condições atuais e duas referentes às expectativas para os próximos seis meses com relação à economia brasileira e à própria empresa. O levantamento varia em uma escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais os valores estiverem acima de 50 denotam maior otimismo e quanto mais abaixo, pessimismo.
 
 
 
 
 
Publicado quinta-feira, 22 de Setembro de 2016 - 16h16