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Vale do Rio Pardo debate o desenvolvimento regional

Representantes de 11 municípios participaram da reunião bimestral da Coordenadoria de Articulação Empresarial da FIERGS, no Vale do Rio Pardo. O encontro de trabalho foi realizado na sede do Sindicato da Indústria do Tabaco da Região Sul do Brasil (SindiTabaco), em Santa Cruz do Sul, na quinta-feira. Na pauta, diversos temas de interesse da região, desde a articulação para a criação de um Banco de Alimentos na cidade até a agenda de desenvolvimento regional Santa Cruz Novos Rumos, que funciona baseada no modelo da Agenda 2020.

O presidente do Sistema FIERGS, Paulo Tigre, elogiou as ações articuladas e colocou a estrutura da entidade à disposição para que as ações se desenvolvam. "Nós precisamos trabalhar com questões concretas e há muita coisa que é possível fazer. Hoje, na Agenda2020, por exemplo, temos 400 pessoas trabalhando. O papel da FIERGS é defender os interesses do setor industrial para o desenvolvimento de toda a sociedade. Contem conosco", ressaltou o industrial.

Entre os temas tratados também esteve a aproximação da iniciativa privada com o setor público, seja no âmbito municipal, estadual ou federal. Um exemplo positivo dessa prática é o de Santa Cruz e Venâncio Aires, em que os empresários indicaram o secretário de desenvolvimento local. O vice-presidente regional do CIERGS, Flávio Haas, destacou que as necessidades da região passam pela articulação de todos os setores da sociedade. "Temos demandas na área de infraestrutura e queremos atrair investimentos, seja qual for o município de nossa região. Para isto, vamos trabalhar unidos".

A reunião ainda contou com uma apresentação da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais. A cidade de Santa Cruz do Sul já tem se articulado para instalar uma unidade do Banco de Alimentos.

Tabaco − Depois do encontro na sede do SindiTabaco, foi realizada também uma reunião de relacionamento institucional no Parque da Oktoberfest, com a presença de executivos das principais empresas fumageiras instaladas no País. Neste encontro, o principal tema tratado foi o câmbio. O presidente da entidade, Iro Schünke, falou sobre o difícil momento pelo qual passa o setor. "A baixa do dólar está minando nossa competitividade. Somos reconhecidos mundialmente por termos o melhor tabaco do planeta. Mas hoje, com a apreciação da moeda brasileira, temos também o mais caro. É preciso alguma atitude urgente", enfatizou. O Brasil é o segundo maior produtor e o principal exportador de tabaco do mundo. O Rio Grande do Sul produz cerca de 50% do produto brasileiro.

Publicado sexta-feira, 8 de Outubro de 2010 - 0h00