Um dos destaques foi a apresentação do HiGestor, sistema de gestão voltado à administração sindical, disponibilizado sem custo pela FIERGS. A federação gaúcha é a segunda do Brasil a oferecer gratuitamente o acesso ao software, que otimiza a gestão e já conta com a adesão de 25 sindicatos industriais no RS. A gerente da Unisind, Patrícia Manica, também ressaltou o Cartão da Indústria Gaúcha, convênio que possibilita ao trabalhador realizar compras em uma ampla rede credenciada, nas modalidades: alimentação, refeição e bonificação (como combustível, farmácia, entre outros), conforme o pacote contratado pela empresa, com tarifas diferenciadas já negociadas antecipadamente.

Entre os serviços tratados durante o encontro, estiveram ainda as assessorias especializadas gratuitas oferecidas aos sindicatos, como a trabalhista, que inclui suporte nas negociações coletivas, além de outras consultas jurídicas. Outra novidade é a assessoria tributária gratuita, que passa a integrar o portfólio de apoio da FIERGS. O serviço contempla, entre outras ações, palestras sobre a reforma tributária e suporte técnico sobre questões fiscais.

Já a consultoria contábil, é uma possibilidade tanto para aqueles que não contam com esse serviço, quanto para os que desejarem migrar para uma estrutura mais integrada. O objetivo é otimizar, permitindo que os valores economizados sejam aplicados em outras frentes estratégicas. A equipe da Unisind também reforçou a disponibilidade de assessoria de comunicação, com foco em ampliar a visibilidade das ações sindicais, contribuindo para o fortalecimento institucional e o engajamento das indústrias representadas.

Prosind 2025–2026

O Programa de Apoio a Projetos Sindicais (Prosind) também esteve em pauta. Os participantes puderam esclarecer dúvidas e trocar experiências sobre a iniciativa que está em sua 3ª edição. O objetivo é apoiar ações desenvolvidas pelos sindicatos industriais que contribuam para o fortalecimento institucional, o fomento ao associativismo e o aumento da representatividade e competitividade do setor industrial no Rio Grande do Sul.

Neste ano, serão disponibilizados R$ 4 milhões, a serem distribuídos em projetos nos valores de R$ 40 mil, R$ 80 mil e R$ 120 mil. A ação está alinhada aos compromissos da atual gestão do presidente Claudio Bier à frente do Sistema FIERGS, de atuar pela competitividade do setor e pelo desenvolvimento do Estado. A entidade representa mais de 52 mil indústrias gaúchas.

Uma das novidades do ciclo 2025–2026 é a ampliação do teto para propostas individuais, que agora podem alcançar até R$ 120 mil. Nas edições anteriores, esse valor só era permitido em projetos realizados em conjunto com outros sindicatos. As propostas inscritas devem estar alinhadas a um ou mais dos seguintes eixos estratégicos:

• Aumento da competitividade das empresas representadas;
• Atratividade e retenção de mão de obra para a indústria;
• Inovação;
• Gestão e governança sindical;
• Incremento de receitas para os sindicatos;
• Aumento do associativismo e da representatividade;
• Ampliação do portfólio de produtos e serviços e/ou melhoria de processos;
• Implementação ou expansão das ações de comunicação e marketing;
• Acesso a mercados nacionais e internacionais;
• Transformação digital.

Repercussão entre os sindicatos

Entre os presentes, o presidente do Sindicato da Indústria de Calçado do Estado do RS (Sicergs), Renato Klein, destacou: “Encontros como o de hoje são de grande importância, pois, além de conhecermos colegas de outras entidades e setores, debatemos temas relevantes para o movimento industrial e sindical do nosso Estado.”

O presidente do Sindicato da Indústria de Máquinas e Implementos Industriais e Agrícolas de Novo Hamburgo e Região (SinmaqSinos), Marlos Schmidt, também reforçou a relevância da iniciativa: “Que esses encontros ocorram com ainda mais frequência, pois são momentos de troca, em que pautamos assuntos de interesse comum. Ouvir opiniões diferentes fortalece a nossa atuação sindical. Aproveito para destacar a série de entregas e os serviços prestados pela Unisind, que são de extrema relevância para a nossa atuação. O trabalho é de excelência, principalmente por buscar compreender as reais necessidades das nossas instituições”, finaliza.