O evento foi promovido pela Frente Parlamentar do Setor Coureiro-calçadista, da Assembleia, em parceria com o Sicergs e os sindicatos das Indústrias de Calçados de Igrejinha, Novo Hamburgo, Sapiranga, Parobé, Três Coroas, Campo Bom, Estância Velha, Dois Irmãos, Ivoti e Farroupilha e o Sindicato das Indústrias do Vestuário e do Calçado de São Leopoldo.

A intenção é promover junto a variados públicos a percepção imediata de que aquele produto foi desenvolvido ou produzido integralmente no RS. Os calçadistas que tenham parte de sua produção, seja no desenvolvimento ou na fabricação, sediada no Estado, estarão habilitados a usufruir do selo. O formato da logo foi inspirado nos contornos geográficos do Estado, as cores da bandeira e elementos que remetem aos calçados. As possibilidades de aplicações são diversas e vão desde embalagens, peças de comunicação, redes sociais a notas fiscais. 

“O selo será disponibilizado a todas as empresas que desejem ser reconhecidas como pertencentes, conectadas ao Estado, que é um polo calçadista reconhecido no mundo inteiro. Agradecemos a todos que apoiaram esse projeto”, ressalta o idealizador da iniciativa, o presidente do Sicergs, Renato Klein. 
 

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) foi representada pelo vice-presidente da entidade Clovis Tramontina. “Esse selo representa esperança e futuro, é um marco para o setor calçadista, temos que vibrar e festejar as conquistas do Estado. Olhem o que o Rio Grande do Sul fez em menos de um ano após as enchentes. O Rio Grande do Sul está recuperado e vamos ser muito maiores”, declarou. 
 

As empresas interessadas em obter mais informações, ou solicitar o material para ser utilizado, podem contatar pelo e-mail: sicergs@abicalcados.com.br . 

Setor calçadista em números

Segundo dados apresentados pela coordenadora de Inteligência de Mercado da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Priscila Linck, na Assembleia, a indústria gaúcha de calçados teve uma produção de 203 milhões de pares em 2024, um crescimento de 3,3% ante 2023. A indústria gaúcha emprega, de forma direta, cerca de 81 mil pessoas, o que representa aproximadamente 12% de todo o emprego gerado pela Indústria de Transformação no Rio Grande do Sul. “Sendo o maior empregador em, pelo menos, 130 cidades gaúchas”, conta Priscila. No total, são mais de 1,8 mil empresas, a maior parte de micro e pequeno portes, que exportaram, ao longo do ano passado, mais de 32 milhões de pares. Os principais destinos são Estados Unidos e Argentina.