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O Sindicato das Indústrias de Alimentação e Bebidas do Estado do Rio Grande do Sul (Siab-RS) completou 80 anos em 12 de agosto – data em que foi assinada a Carta Sindical da entidade pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no ano de 1942. O Sindicato representa a base estadual, com exceção de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Bagé e Dom Pedrito, que mantêm sua representatividade municipal.

Em oito décadas de existência, uma das mudanças mais recentes, após a modernização das leis trabalhistas, foi a incorporação do setor de bebidas em seu rol de representatividade – água e cerveja – uma vez que as bebidas quentes, como cachaça e licores, já faziam parte da base. “Eu creio que essa união foi importante para todos, racionalizamos as estruturas e mantivemos o atendimento sem perder a qualidade da assistência”, informa o presidente do Siab-RS, Marcos Oderich, que atua junto ao Sindicato há cerca de 30 anos. 

De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e da Receita Federal são cerca de 4.500 empresas representadas pelo Siab-RS. Nesses 80 anos, a entidade segue firme em sua missão de representar e atender as necessidades individuais e coletivas das empresas filiadas e associadas, na defesa dos seus interesses e na busca pelo desenvolvimento setorial. Um dos focos principais são as negociações dos dissídios e os acordos coletivos. “Já tivemos diferentes formatos de estrutura, desde uma gama grande de profissionais da base jurídica, quando as negociações eram mais pesadas, até estruturas mais enxutas”, relembra. Oderich lamenta apenas a migração de muitas empresas de alimentação gaúchas para outros Estados por conta de questões tributárias. “Apesar disso, seguimos”, afirma.

O presidente também deixa um recado sobre esses 80 anos de existência do Siab-RS. “Quero dizer que eu tenho muito orgulho da trajetória do Sindicato, mesmo que, às vezes, tenha sido bastante penosa, porque sabemos que fizemos um papel relevante por ter mantido o Sindicato em cada dificuldade. Com certeza, as nossas empresas podem contar com um olhar responsável, ações responsáveis quando necessitarem do Sindicato. As portas sempre estão abertas e escancaradas para este tipo de necessidade”, destaca Oderich, relembrando que, cada vez mais, os Sindicatos vão precisar repensar a sua forma de atuar. “Verificar realmente qual o papel que deve exercer neste novo momento das condições de relações trabalho”, finaliza.
 

sexta-feira, 12 de Agosto de 2022 - 17h17

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