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As indústrias do setor coureiro tem a sua disposição, a partir desta semana, o Instituto Senai de Tecnologia em Couro e Meio Ambiente (Av. Gregório de Mattos, 111) de Estância Velha. Antiga Escola de Curtimento e Centro Tecnológico do Couro Senai, a unidade completou 50 anos em maio deste ano, agora com a reforma e novos equipamentos virou IST. “Hoje, o Instituto de Estância Velha está sintonizado com anova realidade mundial: a chamada “indústria 4.0”, que se caracteriza pelo aumento da produtividade explorando as ferramentas criadas na “era digital”, principalmente a internet, conectando, além de pessoas e empresas, as próprias máquinas”, disse o presidente do Sistema FIERGS, Heitor José Müller, na cerimônia de inauguração realizada na última quinta-feira. “Agrega, ainda, outro valor contemporâneo, que é a Sustentabilidade Ambiental. Assim, incorpora o Centro Nacional de Tecnologias Limpas, que faz parte do Senai desde 1995”, destacou. 
 
O investimento resultou em um curtume moderno e automatizado, com máquinas que atendem a norma de segurança NR12. O Instituto conta agora com quatro novos laboratórios, sendo dois de química, um de classificação de resíduos sólidos e um de ecotoxiciade, além da modernização da infraestrutura da Central Analítica e da ampliação do Laboratório de Pesquisa que tem seis fulões exclusivos para o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a indústria do couro.  Além da nova Estação de Tratamento de Efluentes, o IST teve seu serviço de consultoria ampliado com a incorporação do Centro Nacional de Tecnologias Limpas na área de meio ambiente.
 
“A inauguração do Instituto mostra a preocupação do Senai com as novas tendências mundiais tanto no desenvolvimento do setor, quanto na preparação de profissionais cada vez mais conscientes”, afirmou o diretor regional do Senai-RS, Carlos Trein. “Com a ampliação do escopo de serviços laboratoriais, oferecemos soluções integradas em tecnologia, gestão e meio ambiente”, lembrou. O presidente do Conselho Consultivo do IST de Couro e Meio Ambiente, Francisco Alziro Gomes, ressaltou que o instituto “traz no seu bojo o que os primeiros fundadores queriam: tornar o setor do couro forte e contribuir para o desenvolvimento do Estado e do País”, destacou.
 
FOTO: Dudu Leal 
 
 
 
 
 
 
Publicado sexta-feira, 27 de Novembro de 2015 - 9h09