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Livro desmistifica os perigos de manuseio do carvão vegetal

O Banco de Resíduos, da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais, vinculada à FIERGS, lançou o livro Carvão Vegetal do Rio Grande do Sul. A obra, do geólogo e pesquisador Geraldo Mário Rohde, procura desmistificar o conceito de que este material, de uso difundido entre indústrias, seja um produto de combustão espontânea, e, portanto, classificado como perigoso pela Resolução 420 da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Testes e pesquisas mostraram segurança no transporte e na estocagem e o RS foi o primeiro Estado do País onde esse tipo de carvão deixou de ser relacionado como perigoso. "Com o lançamento da publicação, queremos sensibilizar as agências e órgãos de governo e colaborar para intensificar o reuso da madeira", informa o presidente do Banco de Resíduos, Tito Lívio Goron.

De acordo com dados apresentados por Rohde, além de outros benefícios, essa possibilidade também gera economia para os envolvidos. "Cerca de 30% dos custos do transporte de carvão vegetal estão relacionados a medidas de segurança, sem necessidade, pois as experiências comprovam que não há risco de combustão", relatou Rohde.

Publicado sexta-feira, 26 de Agosto de 2011 - 0h00