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A decisão do Banco Central, de segurar a taxa de juros em 13,75% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nessa quarta-feira (26), é uma medida cautelosa na tentativa de manter as expectativas de inflação no Brasil, que apresentaram recuos nos últimos meses, somadas a indefinições com relação ao futuro. Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), isso demonstra que o longo ciclo de aperto monetário passou a fazer efeito no País. “Mesmo com o cenário externo bastante complicado, o processo de desinflação da economia brasileira tem se mantido. Porém, a falta de certeza quanto à condução da política fiscal a partir de 2023, bem como a manutenção de uma postura de responsabilidade fiscal, colocam em xeque a ancoragem das expectativas de inflação”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

De acordo com o presidente da FIERGS, apenas a manutenção da uma postura responsável com as contas públicas e a continuidade de uma agenda que possibilite o crescimento da atividade no longo prazo, garantirão a estabilidade da economia e, como consequência, taxas de juros mais baixas.

Publicado quarta-feira, 26 de Outubro de 2022 - 18h18