As medalhas do Brasil foram Ouro para Bruna Martins, do RJ (Cabelereiro), Prata para André Dono, de SP (Fresagem a CNC), João Lucas Guimarães, de SP (Tornearia a CNC), Victor de Freitas Ferreira, de MG (Tecnologia em Design Industrial) e Estéfany Marengoni, do PR (Cuidados de Saúde). As medalhas de bronze foram para João Luiz Carvalho, de MG (mecânica Industrial), Nathan Crepaldi Rodrigues, de SP (Optoeletrônica), e Samuel França dos Santos, de SP (Logística e Envios Internacionais).
WorldSkills
A WorldSkills, maior competição mundial de profissões técnicas, testa habilidades individuais e coletivas de jovens de até 25 anos recém-formados ou que estão cursando a educação profissional. Durante as provas, eles realizam uma série de tarefas de alto nível técnico e dentro de padrões internacionais de qualidade. "Os maiores méritos da competição são mostrar o caminho da educação profissional para os jovens e o quanto um ensino próximo da empresa e do mercado de trabalho tem condição efetiva de transformar vidas. Além disso, com educação de qualidade, temos uma indústria mais produtiva e competitiva", afirma o diretor geral do Senai e Delegado Oficial do Brasil na WorldSkills, Gustavo Leal.
O torneio, criado em 1950, é uma oportunidade de os países prepararem as instituições de ensino e a força de trabalho para as novas tecnologias do mundo do trabalho, já que as ocupações e as provas da competição são regularmente atualizadas.
O Brasil teve sua primeira participação em 1983 e é uma das referências no torneio. Em Kazan em 2019, a delegação, formada por 63 competidores, conquistou o terceiro lugar no ranking geral de soma de pontos e 13 medalhas: duas medalhas de ouro, cinco de prata, seis de bronze e 28 certificados de excelência. Neste ano, além dos oito pódios e das 27 medalhas de excelência, o país ficou na segunda colocação da soma de pontos, atrás da China e seguido por França, Taiwan e Índia.