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Competições da Olimpíada do Conhecimento e do World Skills Americas terminam no sábado

Terminam neste sábado as provas da Olimpíada do Conhecimento e do World Skills Americas 2010, a maior competição de ensino profissionalizante da América Latina, que ocorre nos pavilhões do Riocentro, na capital fluminense. Entre os mais de seiscentos participantes estão 47 jovens gaúchos, que disputam as provas em 36 ocupações industriais com o Senai-RS, e outras cinco, de serviços, com o Senac-RS.

A delegação do Rio Grande do Sul está no Rio de Janeiro desde o domingo à noite. Na segunda-feira, houve a abertura oficial; na terça, a ambientação com os equipamentos e desde quarta-feira,começaram as competições, que encerram neste sábado à tarde, com a cerimônia de encerramento e premiação prevista para o domingo à noite. "Trouxemos a terceira maior delegação e estamos preparados para manter o nível dos últimos anos, em que conseguimos ótimos resultados", comenta o diretor regional do Senai-RS, José Zortéa.

Os chefes de equipe gaúcha, Moacir Oliveira e Jorge Vargas, estão confiantes e percebem uma grande motivação nos jovens que vieram ao Rio de Janeiro. "Não tivemos nenhum caso de abatimento ou de frustração. No geral, estamos bem e cada um tem feito o melhor que pode. Esta empolgação será mantida até as provas finais do sábado", diz Oliveira.

Uma das mais motivadas é Taune Spanhol de Aguirre, da ocupação de confecção de roupas, de Caxias do Sul. Mais do que a experiência profissional, a jovem está fascinada com a dimensão da disputa. "Estes sotaques, esta miscigenação, impressionam. Não há como não ficar surpresa. Isto parece um sonho", confessa aos sorrisos.

Neste último dia de disputa, saber controlar os nervos poderá ser decisivo. "Qualquer erro será determinante para abandonar o sonho do título. Temos acompanhado de perto cada aluno e reparado no seu comportamento. Não podemos deixar o ânimo do grupo cair", completa Vargas.

Seminários − Junto com a Olimpíada do Conhecimento e o World Skills Americas ocorrem dezenas de seminários, fóruns, workshops, entre outros eventos paralelos. Um deles foi uma mesa-redonda sobre a Educação e Formação do Profissional em Engenharia no Brasil e nas Américas: Tendências e Cenários. O presidente da FIERGS, Paulo Tigre, foi um dos palestrantes e defendeu uma formação mais eclética dos profissionais da área. "O empreendedorismo é um aspecto que precisa ser mais trabalhado entre os profissionais. É o melhor caminho para transformar conhecimento em PIB", defendeu.

Publicado sexta-feira, 12 de Março de 2010 - 0h00