País europeu quer aproximação comercial com o Brasil
A Suíça quer ser a porta de entrada para os produtos brasileiros na Europa. O país com o tamanho do Rio de Janeiro, PIB per capita de US$ 41 mil e população formada por 20% de estrangeiros, apresentou sua economia e possibilidades de negócio no Velho Mundo a partir de suas fronteiras, com o seminário Suíça − Sua Plataforma no Coração da Europa, realizado nesta terça-feira (28), na FIERGS.
E, no caso dos gaúchos, há muito espaço para o crescimento. O país dos Alpes é apenas o 47º principal destino das exportações do Rio Grande do Sul e o 41º maior fornecedor de produtos ao Estado. "Trata-se de uma nação próspera e estável, que se faz um lugar seguro para investidores e com quem podemos fortalecer as relações bilaterais", disse o coordenador adjunto do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIERGS, Frederico Dürr.
O diretor regional Américas para Swiss Trade & Investments, Martin Von Walterskirchen, ressaltou durante a apresentação que o posicionamento geográfico, ao lado da Itália, Alemanha e França, facilita as transações comerciais com todo o continente, além de uma força de trabalho em que 90% das pessoas tem curso superior. "Nós temos interesse em todas as pessoas que querem fazer negócio. Tanto na área da indústria como de comércio e serviços. A Suíça está de portas abertas", enfatizou.
Para o Rio Grande do Sul, Walterkirchen vê excelentes oportunidades de negócios na área industrial, já que atualmente cerca de 650 companhias das Américas exercem atividades na Suíça, entre elas, as brasileiras, como a Vale e a Vicunha. "Ficamos impressionados com a alta tecnologia empregada pelas empresas gaúchas, que têm um grande potencial de expansão e podem aproveitar as relações de livre-comércio que a Suíça dispõe", completou o diretor.