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Especialistas analisam as exigências para exportação de alimentos e bebidas

Para ampliar a internacionalização das empresas gaúchas, a FIERGS realizou, na segunda-feira (16), o Workshop dos Setores de Alimentos e Bebidas no Brasil, através do Centro Internacional de Negócios (CIN-RS), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Projeto de Apoio à Inserção Internacional das PME Brasileiras (PAIIPME) − cofinanciado pela União Europeia.

A situação da legislação brasileira no setor de alimentos foi o tema tratado pelo chefe da Divisão de Superações de Barreiras Técnicas do Inmetro, Rogério Corrêa. Ele destacou que seguir os regulamentos e as normas técnicas (desde medidas sanitárias e fitossanitárias até questões técnicas de embalagens e transporte dos produtos) é fundamental para não perder competitividade. "Para exportar é preciso garantir aos compradores internacionais alimentos seguros para o consumidor e o meio-ambiente", salientou. Disse ainda que o Inmetro oferece uma série de serviços para orientar e apoiar as empresas nestas questões.

O pesquisador do Instituto Nacional de Tecnologia, Luiz Carlos Motta, falou sobre a situação tecnológica das embalagens no Brasil. Ele salientou que os europeus elegeram como prioridade a redução do uso de materiais. "As embalagens valorizadas são aquelas que usam menos energia para ser produzida ao longo da cadeia produtiva e no descarte", disse. Também levam em consideração na hora da compra da importação a reutilização da embalagem, "pois o custo de aproveitá-la novamente é menor do que o de reciclá-la. O terceiro item de importância levado em conta é a possibilidade máxima de reciclagem do que foi usado.

O evento contou ainda com a participação do diretor do Departamento do Grupo de Investigação de Tecnologia de Alimentos da Universidade de Córdoba (Espanha), German Cano Muñoz, do coordenador da Unidade Gestora Operacional do PAS do Senai-RS, Leonir Martello, da gerente de Alimentos e Bebidas da DNV - Business Assurance Brazil, Juliani Kitakawa, e da coordenadora de Inteligência Comercial do CIN-RS, Marina Finestrali.

Publicado quinta-feira, 19 de Maio de 2011 - 0h00