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FIERGS deseja que ciclo de redução da Selic seja “longo e consistente”

A desaceleração da inflação, a queda no nível de atividade e a alta ociosidade do parque industrial são alguns dos fatores que ajudam a explicar a redução em 0,75 p.p da taxa Selic, de 13% para 12,25% ao ano. “Entendemos que a decisão do Copom foi acertada, mas nosso desejo é de que o ciclo de redução da taxa Selic seja longo e consistente com o equilíbrio inflacionário, para terminar com uma das maiores aberrações de nossa economia: primeira colocada no ranking mundial dos juros reais”, alerta o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, ao avaliar a decisão do Banco Central, anunciada nesta quarta-feira (22).
 
Segundo o presidente da FIERGS, para que a convergência rumo ao nível verificado em outros países seja viável, o governo federal precisa dar andamento ao conjunto de reformas necessárias para reduzir as pressões das finanças públicas sobre a inflação. Mas não apenas isso. “Há a necessidade de aumentar a competitividade do setor produtivo via modernização das leis trabalhistas, da legislação tributária e de um programa abrangente de concessões e privatizações”, diz.
 
 
 
Publicado quarta-feira, 22 de Fevereiro de 2017 - 18h18