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Heitor José Müller toma posse para novo mandato

Reeleito para mais uma gestão à frente da Federação e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS/CIERGS), Heitor José Müller tomou posse na noite desta sexta-feira, no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. A solenidade, para 2 mil convidados, contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff; do governador Tarso Genro, do prefeito José Fortunati; e do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Glauco José Côrte, representando o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade; entre outras autoridades.

O presidente do Sistema FIERGS também administrará por mais três anos o Sesi, o Senai e o Instituto Euvaldo Lodi do Rio Grande do Sul. A eleição para o comando da FIERGS contou com a participação de 93 votantes entre os 115 sindicatos filiados. Já a assembleia eleitoral do CIERGS registrou representantes de 103 indústrias. As diretorias empossadas representam as 47 mil indústrias em atividade no Rio Grande do Sul, que empregam diretamente 680 mil pessoas.

A cerimônia contou com a apresentação de um grupo de dança de rua do Sesi-RS e o hino do Rio Grande do Sul foi executado por um grupo do projeto social Fábrica de Gaiteiros, conduzido pelo músico Renato Borghetti.

Setor industrial no centro das políticas do País

No discurso da cerimônia de posse, o presidente reeleito Heitor José Müller destacou que o melhor programa de evolução social para o Brasil é um novo processo de industrialização. "Essa definição estratégica significa colocar o setor da manufatura no centro das políticas de desenvolvimento. Isto vale para as estratégias nacional, estaduais e municipais", afirmou.

Lembrou ainda que os municípios menos industrializados perdem mais população jovem para os centros urbanos do que aqueles onde existem fábricas instaladas, conforme dados do IBGE. "Outro sinal claro de que devemos adotar a centralidade do setor fabril é a declinante participação dos produtos manufaturados na pauta de exportações do Brasil", salientou Müller.

Principais trechos do discurso do presidente da FIERGS

"O grupo de industriais que conduzirá o Sistema FIERGS/CIERGS, até 2017, tem um mesmo sonho. O Brasil que imaginamos é uma nação competitiva, livre das amarras da burocracia. Liberta de tantas cargas que se acumulam sobre os cidadãos e as empresas. Um país com infraestrutura moderna no seu sentido mais amplo. Um Brasil em que a previsibilidade seja a regra, e que as intenções dos governantes se transfiram efetivamente para a prática".

"Se deixamos de produzir, todos sabemos que o caminho natural da humanidade - sem produção - é a pobreza. Sonhamos com um país próspero, onde os cidadãos livres tenham poder de escolha para evoluir. Uma nação onde as opções de carreira profissional para os jovens não se limitem aos concursos públicos. Uma nação onde possam escolher entre boas propostas de emprego e excelentes programas de estímulo à criação de empresas."

"Para nós, o melhor programa de evolução social que o Brasil pode dispor é o de alavancar um novo processo de industrialização do País. Onde há indústria, há crescimento, há futuro. Onde há indústria, há geração de renda e de oportunidades de evolução social."

"Queremos que o Brasil e o Rio Grande do Sul deixem para trás as dificuldades e se transformem em territórios de oportunidades."

"Sobre a Copa do Mundo, contrariando os descrentes, o Brasil funcionou. Como reconheceu o jornal francês Le Monde, na edição do dia 23 de junho: ‘a catástrofe anunciada não ocorreu‘. São essas condições que nos levam à convicção de que podemos vencer o principal desafio da atualidade: estou falando da Copa do Mundo do Desenvolvimento."

Publicado sexta-feira, 18 de Julho de 2014 - 0h00