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Núcleo de Inovação do Rio Grande do Sul é apresentado na FIERGS

O professor da Fundação Dom Cabral, Anderson Rossi, afirmou em sua palestra na manhã desta quinta-feira, no I Meeting de Inovação, promovido pelo IEL-RS, que 98% das empresas brasileiras consideram a inovação importante. "Porém, apenas 32% tem processos e estrutura que facilitam o seu desenvolvimento e implantação", disse. A inovação exige tempo e investimento e deve ser estratégico, segundo Rossi, que destaca que ações neste sentido devem ser feitas quando a empresa está em ascenção. "Se for buscada como salvação já na curva descendente não pode dar certo, pois é preciso tempo e investimento", lembrou.

Rossi salientou que para inovar é preciso três pilares iniciais − o desejo do cliente, a viabilidade e a praticabilidade. Conforme ele, a inspiração vem das pessoas, e é importante ter tolerância ao erro. "Não conheço nenhuma empresa inovadora que não tolere o erro honesto em seus processos", afirmou. "Se não houver essa tolerância, os colaboradores podem ficar com medo de ousar", enfatizou. "A inovação deve ser responsabilidade de todos e não apenas do núcleo de pesquisa e desenvolvimento, com o comprometimento da alta gestão", destacou. Rossi ainda salientou que as universidades podem ser uma ótima alternativa para a inovação aberta ou colaborativa, com a abertura para parcerias. "As empresas também devem estar alertas com relação a projetos e editais do governo, onde existem muitas verbas para a inovação".

As ações do Núcleo de Inovação do Rio Grande do Sul também foram apresentadas. Uma parceria entre FIERGS, CNI, Abimaq, Fapergs, Unisinos, Ufrgs, Abinee, Sebrae, Finep, Sindimetal e UFSM, que busca orientar e apoiar as empresas através de programas de capacitação, consultoria e assessoria. A intenção é oferecer às indústrias gaúchas soluções para consolidar uma cultura inovadora e aumentar a competitividade.

Informações: inovacaors@ielrs.org.br ou pelo fone (51) 3347-8960.

Publicado quinta-feira, 25 de Abril de 2013 - 0h00