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Projetos do Exército geram oportunidades para indústrias gaúchas

Conhecer as oportunidades de negócios e aproximar as indústrias e o Exército Brasileiro foram alguns dos objetivos da reunião do Comitê da Indústria de Defesa e Segurança (Comdefesa) da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), realizada nesta quinta-feira, na sede da entidade. "A parceria da FIERGS e do CIERGS com as Universidades, demais Centros de Conhecimento, e com as Forças Armadas é particularmente importante considerando as dimensões e as riquezas do nosso País.

Certamente, através da atualização sistemática das necessidades de reaparelhamento das Forças Armadas, poderemos consolidar uma rede de fornecedores industriais estabelecidos no Rio Grande do Sul", afirmou o presidente da FIERGS, Heitor José Müller, na abertura do encontro.

O general-de-divisão Luiz Felipe Linhares Gomes, chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEx), apresentou as propostas estratégicos em andamento e que podem tornar indústrias do Estado fornecedoras, entre eles o Sisfron, programa de monitoramento dos 17 mil quilômetros de fronteira do País; o Guarani, que prevê modernizar a infantaria, e as ações de defesa cibernética e antiaérea.

O general-de-divisão Walmir Almada Schneider Filho, 7º Subchefe do Estado-Maior do Exército abordou o Planejamento Estratégico do Exército Brasileiro e o seu processo de transformação. O setor de Defesa do Brasil é composto por 869 indústrias − 728 delas localizadas nas regiões Sul e Sudeste, sendo que 30% das pessoas ocupadas têm nível superior − enquanto a média do mercado brasileiro é de 11%. Esses dados preliminares integram um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Publicado sexta-feira, 23 de Maio de 2014 - 0h00