Um setor que faturou em 2014 R$ 11,3 bilhões – cerca de 5% do PIB do Rio Grande do Sul e gerou mais de 200 mil empregos entre diretos e indiretos. Esses dados se referem ao segmento de base florestal gaúcho, responsável pela organização da 5ª edição da Feira da Floresta, na cidade de Nova Prata. Nesta quarta-feira (13), o presidente da FIERGS, Heitor José Müller, esteve no evento, que reúne expositores de toda a cadeia até esta quinta-feira. “Feiras como essa são fundamentais para promover os diferentes setores da nossa economia. Hoje, temos apenas 2% da área do Estado plantada, o que representa em torno de 600 mil hectares e demonstra que há um potencial enorme de crescimento. O reflorestamento não é uma ocupação de espaço, e sim, uma melhoria de aproveitamento”, afirmou Müller.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do RS participou da feira por meio de uma parceria com o Senai do Paraná, que disponibilizou uma Unidade Móvel de Treinamento com Simuladores de Corte Florestal, para que os visitantes pudessem conhecer de perto o trabalho desempenhado nas empresas florestais. A feira ocorre simultaneamente ao 12º Congresso Florestal do RS.
Em Nova Prata, Müller também se reuniu com empresários da região na sede da Câmara Cultural da Indústria, Comércio e Serviços do município, para tratar de assuntos relativos às indústrias e à realidade econômica do Estado. Entre os temas estiveram gargalos de infraestrutura e o déficit nas contas do governo gaúcho. De acordo com o presidente da FIERGS, para suprir a dívida atual, seria necessário elevar o ICMS de 17% para 31%. “O que logicamente é inviável”, completou. Já o presidente da CIC, Edson Morello, destacou a importância do Senai-RS para a região. “A instalação de uma unidade da instituição em 2007 foi um divisor de águas na qualificação de profissionais em diferentes áreas do segmento industrial”, afirmou.
