História

Fortes chuvas no Rio Grande do Sul causaram inundações que atingiram indústrias, como o conglomerado industrial A.J. Renner, levando à paralisação das atividades. A Federação e o Centro da Indústria Fabril solicitaram ajuda à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e aos governos federal, estadual e municipal. Como medidas emergenciais, foram concedidos um crédito de 100 contos de réis e condições especiais de empréstimo pelo Banco do Estado e pelo Banco do Brasil. Na foto, o conglomerado industrial A.J. Renner afetado pelas enchentes de 1940.

O Governo Federal solicitou sugestões à FIERGS sobre o funcionamento do futuro Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Em 22 de janeiro, sua criação foi oficializada, com estrutura e custeio mantidos por contribuições das indústrias, proporcionais ao número de empregados. Um dos cursos oferecidos foi o de qualificação de soldadores, representados na imagem com a turma de 1942.

Criação do Serviço Social da Indústria (Sesi) para auxiliar as indústrias em programas de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) e na promoção da saúde e da educação dos trabalhadores, seus dependentes e a comunidade. O serviço oferecia atendimentos odontológicos, como representado na imagem da década de 1980, com dentistas do Sesi-DF atendendo um paciente.

Em julho, o Centro da Indústria Fabril do Rio Grande do Sul passou a se chamar Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (CIERGS), ampliando seu âmbito de atuação para abranger toda a indústria do Estado. O único registro dessa mudança é a matéria sobre a nova diretoria da entidade (foto), publicada pelo Diário de Notícias em 1952.

A FIERGS e o CIERGS realizam um seminário com o objetivo de analisar a economia gaúcha e apresentar sugestões para o desenvolvimento do Estado. Um registro foi feito na época pelo Diário de Notícias (foto). Neste ano, a diretoria do CIERGS criou um grupo de estudos sobre a instalação da Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas.

O país vivia um momento de grande tensão política com evidentes reflexos sobre a atividade produtiva. Em 17 de março, a FIERGS publicou na imprensa gaúcha um manifesto (foto) renovando “a sua plena confiança no Congresso Nacional, autêntico representante do povo brasileiro e inquestionável intérprete de suas aspirações e, bem assim, nos demais poderes constituídos da Nação, que hão de saber, estão certas, preservar a integridade do Regime Democrático, dentro dos princípios formadores de nossas origens cristãs e de nossas tradições de Nação Livre”.

Com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais, foi inaugurada a nova sede da FIERGS, no 19° e 20° andares do Edifício Formac, na Travessa Francisco Leonardo Truda, no Centro Histórico da capital (foto). Iniciou-se uma nova era, e a FIERGS consolidou-se rapidamente como um local de permanente fluxo de empresários, autoridades, políticos, diplomatas e jornalistas.

Em prol da BR-101, a FIERGS entregou ao Congresso, ao governador do Estado e ao Ministro do Trabalho, Walter Peracchi Barcelos, o documento Estudo Conjuntural do Rio Grande do Sul, que denunciava o descaso com os recursos para rodovias federais no Estado e apresentava alternativas. O ministro dos Transportes, Mário Andreazza, e o presidente do Banco do Brasil, Nestor Jost, visitaram a FIERGS após inspecionar as obras das BRs 101, 2 e 471, reivindicadas com decisivo apoio da entidade. Na foto, Barcellos discursando na FIERGS durante o congresso em prol da BR-101. 

Criação do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Suas atividades começaram com a proposta de aproximar estudantes das linhas de montagem por meio de estágios supervisionados. Na época, o Portal da Indústria destacou sua atuação. Na imagem, texto publicado no Jornal da Indústria destacando a atuação do IEL.

Foi realizada a primeira edição do Mérito Industrial da FIERGS, em 27 de setembro de 1971 (foto), homenageando ex-presidentes e industriais que se destacaram pelo trabalho associativo em benefício do desenvolvimento do Estado.

Criação do Instituto de Desenvolvimento Empresarial do Rio Grande do Sul (IDERGS), com o objetivo de dar assistência às pequenas e médias empresas gaúchas, a partir da iniciativa conjunta da FIERGS, CIERGS, Sesi, Senai e BRDE. Na imagem, registro sobre a criação do IDERGS no Jornal da Indústria.

Foi instituído o prêmio Distinção Indústria, com o objetivo de destacar avanços tecnológicos da indústria gaúcha. Na imagem, o registro da primeira edição, em 1973.

Em setembro de 1975, a FIERGS recebeu uma mensagem do Governo Federal confirmando a escolha do Rio Grande do Sul como sede do III Polo Petroquímico do Brasil. Foi construído então o Polo Petroquímico de Triunfo, resultado de uma mobilização exitosa e uma das grandes prioridades da FIERGS. Na foto, registro da construção do Pólo Petroquímico de Triunfo.

Criação do Cadastro Industrial do Rio Grande do Sul, uma iniciativa da FIERGS que reuniu, pela primeira vez, dados relativos ao parque industrial do Estado. O registro na foto é uma matéria publicada no Jornal da Indústria, em janeiro de 1979.

Por meio da mobilização da FIERGS, foi fundada a Companhia Rio-Grandense de Participações (CRP), primeira empresa de private equity do Brasil, com aporte do Governo do Estado, BRDE, Badesul e subscrição de capital privado de empresas industriais gaúchas. Em um ano de atuação, a Companhia já havia fechado quatro contratos, como destaca o texto na imagem.

Início da construção da nova sede da FIERGS, CIERGS e Sesi na Avenida Assis Brasil. Elaboração do Projeto RS Anos 90, estudo técnico para subsidiar reflexões sobre o futuro do Rio Grande do Sul.  Anteriormente, em 1983, Albano Franco, presidente da CNI, e Sérgio Schapcke, presidente da FIERGS, lançaram a pedra fundamental da futura sede da entidade gaúcha (foto).

Em 20 de julho, FIERGS e CIERGS passaram a funcionar na sede da Avenida Assis Brasil, nº 8787. A mudança encerrou décadas de atividades da presidência das entidades no prédio da Travessa Francisco Leonardo Truda, no Centro de Porto Alegre. A última reunião-almoço na sede anterior contou com o governador Pedro Simon como palestrante.  Na imagem, é possível ver a planta disponibilizada antes do início da construção.

Lançado o Sebrae/RS, sucessor do Cebrae, com sede na FIERGS. Um decreto federal o transformou em serviço social autônomo, desvinculado da administração pública. No texto publicado pelo Jornal da Indústria, é possível visualizar o impacto do primeiro ano de atividade do seu antecessor.

A FIERGS e o CIERGS mantiveram seus logotipos quase inalterados de 1937 até meados dos anos 70, quando, em razão da evolução tecnológica e em sintonia com a defesa ambiental, aprovou-se tirar a fumaça da chaminé que caracterizava o CIERGS. No fim dos anos 1980, surgiu um logotipo para o Sistema FIERGS, que perdurou até março de 1992 (foto). A partir de então, a entidade resolveu adotar a proposição da CNI em favor da unificação dos logotipos das federações de indústria de todo o País, sendo a FIERGS a primeira a adotá-lo. Em 2024, houve uma renovação na identidade visual das entidades, voltando a ser chamada de Sistema FIERGS. Clique na imagem para ver logotipos da FIERGS e do CIERGS de 1937 até 1992.

Em 25 de maio, foi fundado o Teatro do Sesi na sede da FIERGS, com capacidade para 1.757 pessoas e área de 10 mil m², um dos maiores do estado. Teve seu nome alterado para Teatro FIERGS na reinauguração que ocorreu em dezembro de 2024, após a enchente que impactou o Rio Grande do Sul.

FIERGS cria o primeiro Banco de Alimentos do país, com apoio de empresas e entidades para combater a fome e a insegurança alimentar.

É criada a Fundação dos Bancos Sociais para ampliar a atuação do Sistema FIERGS em responsabilidade social. Lançamento do projeto “O Rio Grande Que Queremos – Agenda Estratégica RS 2020”, com metas para o desenvolvimento do Estado.  A Fundação fica localizada na Av. Francisco Silveira Bitencourt, n°1928, no bairro Sarandi (foto).

A FIERGS realiza o 1º Congresso Internacional de Inovação (foto) e entrega ao governo propostas para a Lei de Inovação do RS e uma agenda temática. 

FIERGS sedia a 35ª edição do Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), maior evento industrial bilateral (foto).

A posse da nova diretoria (foto) ocorreu de forma virtual devido à pandemia de covid-19, com a participação presencial dos membros da diretoria, respeitando o distanciamento social e com transmissão online para os demais colaboradores. A FIERGS atuou para manter as fábricas em operação, evitando desabastecimento. Neste ano, criou a Unidade de Desenvolvimento Sindical.

A FIERGS realizou o 1º Congresso Sindical da Indústria, com 107 sindicatos filiados.

Enchentes históricas devastaram o Rio Grande do Sul. A sede da FIERGS foi gravemente atingida (foto), e 81% das indústrias gaúchas sofreram impactos, com 63% paralisadas total ou parcialmente. A entidade liderou esforços de reconstrução baseados em quatro pilares: Competitividade, Inovação, Retenção de Talentos e Reconstrução da Indústria.  Após o período, houve a restauração do local, incluindo a reinauguração do Teatro do Sesi, que teve seu nome alterado para Teatro FIERGS.

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