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Inteligência se mede pelo número de incertezas que uma empresa pode suportar

As empresas devem estar preparadas para instabilidades e impermanências. Quanto mais leve for a organização, cultura de custos − não mais redução de custos- com a busca de pilares de permanência, mais facilmente ela poderá se adaptar às constantes transformações. Isto vale também para o profissional. A afirmação é da fundadora da DCO- Gestão de Carreiras, Ligia Nery da Silveira, que participou na manhã desta quinta-feira, 18, do encontro Diálogos para o Futuro, promovido pelo Sistema FIERGS, por meio do IEL-RS. Ela destacou que é muito importante que o profissional goste do que faz. "Este será o diferencial competitivo dele", destacou. Conforme o diretor executivo de Recursos Humanos para a Dell Computers América Latina, Paulo Amorim, as organizações que entenderem isto e buscarem profissionais com estas habilidades terão mais chance de construir um futuro sólido, apesar das incertezas.

Ele lembrou que houve uma grande transformação com relação há alguns anos em gestão de RH. "Vai chegar o dia em que numa seleção vamos apenas perguntar − O que te faz feliz? Com esta resposta poderemos saber se este profissional poderá trabalhar de forma satisfatória na empresa", resumiu. Ao concordar com Amorim, Ligia ressaltou que o profissional feliz no trabalho fará com que ele permaneça na empresa. "É isto que vai criar os pilares de permanência", disse Ligia. Com mediação da gestora de Recursos Humanos da Stihl Brasil Ferramentas, Karin Leitzke, os debatedores ainda falaram da importância da confiança em gestão. "Um profissional tem que ter coragem de se posicionar e trazer este viés para a empresa, ajudando a organização a viver este processo", disse Amorim. Neste contexto, segundo ele, o gestor deve ter confiança na equipe, respeito e responsabilidade. "O gestor deve inspirar a equipe, ser educador", acrescentou.

Publicado quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 - 0h00