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Para FIERGS, taxa de juros não melhora o custo do crédito

"Nos últimos meses observou-se um recuo significativo da taxa de juros real da economia, chegando ao menor patamar histórico. No entanto, não houve uma queda de mesma magnitude no custo do crédito aos empresários e consumidores. Por isso, os esforços do governo devem se voltar para a modernização do Brasil, o que significa diminuir os custos tributários, de logística, burocrático e da máquina estatal", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, ao avaliar a decisão do Comitê de Política Monetária. O Copom manteve a Selic, em 8,75%.

"Os juros altos são apenas um dos problemas da economia brasileira", disse o industrial. Segundo ele, o "Custo Brasil" impacta diretamente e com muita intensidade na performance do setor produtivo. "A manutenção dos juros serve de alerta para uma melhor orientação na política fiscal que, no médio prazo, poderá resultar em ganhos de competitividade para a economia brasileira", salientou Tigre.

As próximas reuniões do Copom estão agendadas para os dias 20 e 21 de outubro.

Publicado quarta-feira, 2 de Setembro de 2009 - 0h00