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Para FIERGS, restrição do crédito já tem efeito de aumento na taxa de juros

Mesmo mantendo a Selic em 13,75%, a indústria sofre

"O recente aperto do crédito tem o efeito semelhante ao aumento da taxa de juros sobre a economia. Agora, mais do que nunca, o governo precisa entender que a redução dos gastos públicos é o caminho mais indicado para o controle da inflação", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, ao avaliar a decisão do Comitê de Política Monetária. O Copom manteve, nesta quarta-feira (29), a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75%.

Para o presidente da FIERGS, apesar de positiva a medida do Banco Central de não aumentar a Selic, os juros continuam muito altos e interferindo na competitividade do setor produtivo. Conforme Tigre, o cenário poderá ser agravado com os desdobramentos da crise mundial financeira, principalmente a partir de 2009.

A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 9 e 10 de dezembro.

Publicado quarta-feira, 29 de Outubro de 2008 - 0h00