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Comércio entre Brasil e Alemanha pode chegar a US$ 20 bilhões em 2009

A corrente de comércio entre Brasil e Alemanha, que neste ano deve chegar a US$ 13 bilhões, tem condições de alcançar os US$ 20 bilhões em 2009. A estimativa é dos representantes do governo e da iniciativa privada, que participaram do Encontro Econômico Brasil-Alemanha 2007, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o apoio de sua congênere alemã, a Bundesverband der Deutchen Industries (BDI), em Blumenau, Santa Catarina. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da abertura, que contou também com as presenças dos presidentes da CNI, Armando Monteiro Neto; e da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, Paulo Tigre, entre demais políticos e autoridades dos dois países.

Luiz Inácio Lula da Silva mencionou o histórico da colonização alemã no Brasil, especialmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, para também chamar os empresários alemães a ampliarem os aportes no país neste bom momento da economia. Lula ainda destacou a importância das energias alternativas, especialmente dos biocombustíveis, na pauta comercial e de cooperação tecnológica entre Brasil e Alemanha.

A cooperação em áreas como as de tecnologia, energia renovável, capacitação tecnológica, logística, pesquisa e desenvolvimento, foi amplamente discutida nos três dias de evento. Armando Monteiro avaliou que os setores mais atraentes para os investimentos alemães no Brasil são os de infra-estrutura, agroindústria, biocombustíveis e turismo. "Pelas características da economia brasileira, há fronteiras econômicas novas que podem ser oferecidas aos alemães", ressaltou Monteiro Neto.

O Encontro Brasil-Alemanha, realizado entre os dias 18 e 20 de novembro, foi o maior entre as 25 edições, com 1.858 inscritos, sendo 267 alemães. A próxima edição será de 24 a 26 de agosto de 2008, em Colônia, na Alemanha, país considerado a maior potência econômica e tecnológica da Europa, ocupando o quinto lugar em nível mundial e a segunda posição no comércio internacional. O setor de sustentação é a indústria, que ocupa em torno de 6,2 milhões de pessoas em 44.500 fábricas.

Publicado Terça-feira, 20 de Novembro de 2007 - 0h00