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Ao manter a Selic em 6,5% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central apoia sua decisão na fraca demanda agregada e na expectativa de inflação baixa – a previsão é terminar o ano com resultado menor do que a meta estabelecida de 4,5% –, reflexo da atividade econômica enfraquecida e da grande ociosidade dos fatores de produção.

Por isso, manter a taxa de juros no seu mínimo histórico pode estimular a atividade e, consequentemente, ajudar a convergência da inflação em direção à meta, entende a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), ao analisar a decisão do Copom, desta quarta-feira (12). “A economia brasileira tem sofrido no pós-crise. Nesse sentido, juros baixos podem contribuir para acelerar a atividade”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

Petry, porém, alerta que para haver uma recuperação mais concreta é necessário as finanças públicas retornarem a uma rota sustentável, o que passa, obrigatoriamente, pela Reforma da Previdência.

Publicado quarta-feira, 12 de Dezembro de 2018 - 0h00