
Tentativa de greve não tem amparo legal
Posição da FIERGS critica movimento paredista
Atuamos a favor da indústria gaúcha estimulando a cooperação entre empresas, ampliando a oferta de produtos e serviços e apoiando o desenvolvimento de novos mercados e sua internacionalização. Juntamente com o SESI, SENAI e IEL, apresentamos soluções que aumentam a competitividade da nossa indústria.
Posição da FIERGS critica movimento paredista
A tentativa de realizar uma greve geral amanhã, dia 14, não tem amparo legal, pois não se trata de mobilização de uma categoria e sim sob o pretexto de ser contra a Reforma da Previdência. Portanto, é um movimento nitidamente político.
Essa é a posição da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) ao analisar a pretendida paralisação marcada para esta sexta-feira. Segundo o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry, além da ilegalidade, há grupos de sindicalistas que se utilizam do bloqueio de vias de trânsito, estradas e garagens do transporte coletivo para dar a falsa impressão de adesão de trabalhadores da iniciativa privada. O movimento também é inoportuno quando, lamentavelmente, existem no País mais de 13 milhões de pessoas desempregadas.
“Se quisermos ajudar a mudar o Brasil temos que olhar criticamente para essas tentativas de greve”, disse Petry. A FIERGS também esclarece que a legislação prevê o desconto do dia parado dos salários dos trabalhadores, já que a falta é entendida como suspensão do contrato de trabalho, de acordo com a legislação vigente.