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“Se não tivessem os bloqueios de estradas e a invasão dos trilhos da Trensurb, certamente esta sexta-feira teria sido um dia normal”. A afirmação é do presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, acrescentando que a Secretaria de Segurança do Estado agiu com muita eficiência para dissolver os piquetes que impediam o livre trânsito em algumas localidades do Rio Grande do Sul, incluindo a liberação das garagens de ônibus na Grande Porto Alegre.

Segundo o industrial, apenas o setor público e alguns serviços privados, como os Bancos, aderiram à paralisação. O levantamento da FIERGS junto a seus Sindicatos filiados e Associações, Centros e Câmaras de comércio e indústria do interior do Estado, aponta que ocorreu apenas um atraso no início da produção das fábricas no turno da manhã.

A entidade recebeu informações de 14 bloqueios de rodovias no Rio Grande do Sul e quatro na Região Metropolitana, além de alguns piquetes junto a fábricas no polo industrial da Serra.  A partir das 8h30min, o primeiro turno de produção já havia se normalizado. “Isto prova que a greve não teve a adesão dos trabalhadores do setor privado, sendo mais uma vez um movimento de alguns poucos sindicalistas e de uma minoria de funcionários públicos”, disse Petry. 

Publicado sexta-feira, 14 de Junho de 2019 - 15h15