Ainda, de acordo com o presidente em exercício, somente com a reforma do Sistema Previdenciário o Brasil passará a confiança necessária aos investidores. O general admite que este é um tema trabalhoso, que exigirá do governo “clareza de propósitos, determinação para levar adiante e paciência para negociar”.
O Presidente da República em exercício falou também que, na questão da segurança, há a necessidade de se endurecer a legislação para combater o crime, aumentar o investimento para tornar a polícia mais tecnológica e melhorar o controle nas fronteiras. O governo Bolsonaro, segundo Mourão, não se desvincula das questões sociais, e sabe da necessidade de melhorar a vida dos brasileiros, especialmente nos “cinturões de pobreza”. “O presidente Jair Bolsonaro nunca será uma ameaça para a democracia, ele não pensa em reeleição, apenas nas próximas gerações”, sublinhou Mourão.
Em sua saudação a Hamilton Mourão, o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, destacou que as oportunidades se abrem para o acolhimento de propostas que impulsionam as transformações, começando pelas Reformas Estruturais. “O Brasil que queremos é um País educado, saudável, seguro, e desenvolvido, ou seja, uma nação onde se cumpram essas que são as funções originais do Estado: educação, saúde, segurança, e a promoção do desenvolvimento”, disse, acrescentando que este último, a exemplo dos países mais prósperos no cenário internacional, inclui a cultura da valorização dos empreendedores, que arriscam até patrimônio para gerar empregos, e de seus empreendimentos. “Essa valorização passa, além de outros fatores, pelo investimento que o setor industrial faz nas pessoas, através do Sesi e do Senai. Essas duas instituições estratégicas – Sesi e Senai – custeadas pelo setor privado, garantem que a indústria aqui estabelecida se mantenha e cresça no ranking da competitividade mundial”, afirmou Petry.