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O Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI-RS), divulgado nessa segunda-feira (23) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), registrou uma pequena alta entre agosto e setembro, ao passar de 59,0 para 59,2 pontos, o maior nível desde abril de 2019 (60,9). Foi o terceiro avanço consecutivo, confirmado pelos empresários principalmente pela percepção de melhora momentânea em seus negócios. O Índice de Condições Atuais (ICA) aumentou 1,2 ponto ante agosto, para 52,3. Os dois subcomponentes, Condições Atuais da Economia Brasileira e da Empresa, atingiram 52,2 pontos, crescendo 2,1 e um ponto, respectivamente, em relação ao mês passado. Os índices variam de zero a 100 e valores acima de 50 indicam condições mais favoráveis. “Houve uma acomodação em setembro, retrato de uma pequena evolução no cenário econômico e um moderado otimismo por conta da Reforma da Previdência praticamente consumada e da queda dos juros anunciada pelo Banco Central”, explica o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

O ICEI-RS é composto pelos índices de condições atuais e pelas expectativas futuras, ambos sobre a economia brasileira e a empresa. Mas, diferentemente das condições atuais, o otimismo para os próximos meses, embora siga predominando com o resultado acima dos 50 pontos, diminuiu ligeiramente em setembro entre os empresários gaúchos. O Índice de Expectativas atingiu 62,6 pontos neste mês, 0,3 menor do que agosto. As expectativas em relação à economia brasileira melhoraram, passando de 61 pontos, em agosto, para 61,2, em setembro. Quando se trata das expectativas para a própria empresa, o índice alcançou 63,3 pontos, 0,7 ponto menor do que agosto. “Novos aumentos da confiança devem ocorrer somente com um crescimento mais intenso da economia ou com novas reformas estruturais, como a tributária e a administrativa”, reforça Gilberto Petry.

Segundo o ICEI-RS, a maioria dos empresários gaúchos (51,6%) ouvidos está otimista com o futuro da economia brasileira, enquanto 8,3% deles seguem pessimistas. Uma parcela grande, 40,1%, não espera mudanças na situação atual. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 12 de setembro, com 196 empresas, sendo 46 pequenas, 70 médias e 80 grandes. Acompanhe o resultado completo, bem como a série histórica e a metodologia clicando aqui.

Publicado Terça-feira, 24 de Setembro de 2019 - 11h11