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O anúncio da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que a pandemia do coronavírus “não está sequer perto do fim” é um alerta para a indústria gaúcha. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry, chamou atenção para o fato de que a quarentena (40 dias) já se estendeu para 140 dias e sem perspectiva no curto prazo. “O quadro deixa de ser preocupante e passa a ser grave. Não se trata da questão saúde versus economia, mas de ambas terem o mesmo olhar que passa pelo comprometimento de todos para chegar a um denominador comum, ou seja, a sobrevivência das pessoas e empresas”, diz.

Petry destaca que com o fechamento de empresas, demissões em massa e comércio sem vendas, aumenta o desespero de quem não pode cumprir seus compromissos financeiros. “O efeito é em cascata: caixas quebrados, Estado sem arrecadação, população doente também pelos efeitos causados pela pandemia”, afirma o presidente da FIERGS ao lembrar que não adianta fechar comércio se a população andar livremente sem máscaras, enchendo parques e ruas nos finais de semana. Desta forma, Petry defende a necessidade de reverter esta situação enquanto a vacina não chega.

Publicado segunda-feira, 3 de Agosto de 2020 - 17h17