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A proposta do governo do Estado de aumento de 4,5% no Salário Mínimo Regional deverá será debatida em audiência pública, nessa quarta-feira (9), pela Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa. A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) é contra qualquer reajuste e ressalta que o foco deve ser o da preservação de empregos. “Este reajuste já é nocivo porque ele vem descolado da produtividade, em um momento em que as empresas têm dificuldades em se manter abertas”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, ressaltando que, para preservar empregos, várias categorias já estão firmando convenções coletivas com sindicatos de trabalhadores sem reajuste para o período 2021.

Outro detalhe lembrado pelo presidente da FIERGS é o de que se aprovado nos moldes propostos o Salário Mínimo Regional acarretaria um passivo às empresas, que teriam aumento retroativo de oito meses, desde fevereiro, quando a proposta do governo foi protocolada na Assembleia. “O Rio Grande do Sul já vem sendo penalizado pelo Salário Mínimo Regional. Não há justificativa e o momento não é propício para isso, é hora de mantermos empregos e não de reajuste de salário que, se efetivado, implicará na redução dos postos de trabalho”, afirma Gilberto Porcello Petry.

Publicado Terça-feira, 8 de Setembro de 2020 - 17h17