“Conversamos muito sobre a Reforma Tributária, trouxemos as nossas preocupações e sugestões de melhorias. Certamente que o setor produtivo quer uma Reforma Tributária urgente, mas que não venha com elevação de carga tributária. Esse é o grande tema que defendemos. Precisamos da reforma porque ela dará competitividade para o Brasil, mas não poderá, em hipótese alguma, ter aumento de carga”, afirmou o presidente da FIESC.
“Alckmin demonstrou confiança na aprovação da Reforma Tributária, que é uma esperança da indústria como um todo. Fizemos um ato de apoio da região sul do Brasil ao projeto e o ministro colocou uma confiança de que o caminho está sendo trilhado”, concluiu.
Alckmin ouviu as demandas e disse estar otimista que a reforma vai ser aprovada pela Câmara dos Deputados em julho ou, no máximo, em agosto, e defendeu o modelo do IVA. “Temos que melhorar a competitividade do país. A carga tributária do Brasil é muito alta. Precisamos salvar a indústria e fazer ela crescer”, declarou.
PRESIDENTE DA CÂMARA
No encontro com Artur Lira, além de defender a Reforma Tributária, os empresários ressaltaram ainda a necessidade da harmonia e independência entre os poderes e a importância da livre iniciativa. “O Parlamento tem que ser fortalecido, no momento que aprova uma lei, daqui a pouco é modificada pela decisão de um juiz, isso não pode”, afirmou o presidente da FIERGS.
Pelo Rio Grande do Sul, além de Gilberto Porcello Petry, participaram Mauro Bellini (Marcopolo), Daniel Randon (Grupo Randon), Mauricio Harger (CMPC), José Agnelo Seger (Grupo Herval e iPlace), Erasmo Battistela (setor de biocombustíveis), Claudio Bier (Masal), além do ex-ministro Francisco Turra.