
BNDES prorroga em dois meses cláusula de manutenção e ampliação de empregos do Programa Emergencial RS
Sistema FIERGS reivindicou que exigência fosse revista; prazo para o aferimento do compromisso foi ampliado de 10 para 12 meses
Atuamos a favor da indústria gaúcha estimulando a cooperação entre empresas, ampliando a oferta de produtos e serviços e apoiando o desenvolvimento de novos mercados e sua internacionalização. Juntamente com o SESI, SENAI e IEL, apresentamos soluções que aumentam a competitividade da nossa indústria.
Sistema FIERGS reivindicou que exigência fosse revista; prazo para o aferimento do compromisso foi ampliado de 10 para 12 meses
Uma decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou, de 10 para 12 meses, o prazo de aferição da cláusula de compromisso de manutenção ou ampliação do número de empregos do Programa Emergencial RS. Esse foi um pleito levado pelo Sistema FIERGS ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Resolução CMN 5.217 foi publicada no dia 22 deste mês e torna as mudanças válidas para todas as operações contratadas nesta linha de crédito.
Em abril, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) entregou um documento ao presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, no qual manifestou preocupação com a interrupção de créditos e aumento de custos financeiros para empresas em fase de recuperação das enchentes de 2024. “Muitas indústrias atingidas estão enfrentando dificuldades involuntárias para atender a esse requisito, o que tem levado os bancos repassadores a interromper linhas de crédito ou aplicar juros mais elevados, agravando ainda mais a situação dessas empresas”, diz o texto.
Segundo a entidade, o Estado encerrou 2024 com uma taxa de desemprego de 5,2%, um dos menores patamares da série histórica, o que limita a disponibilidade de mão de obra para recomposição imediata dos quadros. Grave também, afirma a FIERGS, é o fato de que nas regiões mais afetadas pelas enchentes, muitas empresas ainda enfrentam a fuga de trabalhadores devido à destruição de moradias e infraestrutura, dificultando a atração de novos colaboradores.
Embora a prorrogação seja benéfica aos industriais, essa medida apenas adia a aplicação da cláusula. Uma solução definitiva passa pelo Congresso Nacional, e a FIERGS, que representa 52 mil empresas gaúchos e 107 sindicatos patronais, solicitou apoio do BNDES nesse sentido.