O segundo dia da missão empresarial prospectiva ao Cazaquistão, liderada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Gilberto Porcello Petry, foi de reunião no Ministério de Indústria e Integração e de visita ao Centro Financeiro Internacional da capital Astana, um complexo que, em cinco anos de funcionamento, atraiu 70 empresas do mercado financeiro de 50 países, entre eles China, Rússia e Estados Unidos. País independente há apenas 31 anos, o Cazaquistão está aberto a investimentos estrangeiros e tenta diversificar sua economia, centrada na exportação de petróleo e gás e produção de urânio.
Um centro independente de arbitragem internacional em operação no local é outra das atrações que os cazaques destacaram na apresentação ao presidente Petry e sua comitiva. Segundo eles, o centro não está subordinado à suprema corte do Cazaquistão. Este tribunal, garantem, costuma solucionar conflitos em seis meses, em média, já tendo encaminhado, nos últimos cinco anos, a resolução para 54 casos de disputas comerciais e financeiras.
As apresentações do dia finalizaram com a Kazakh Invest, estatal que realiza promoção comercial e participa da interlocução entre empresas do país da Ásia Central e do Brasil.
Com uma média de crescimento de 4,9% ao ano entre 2010 e 2019 e em constante modernização, o Cazaquistão pode ser uma boa alternativa de exportação para a indústria gaúcha, como a moveleira. O país tem investido muito na construção civil, mas não possui um setor moveleiro forte.