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O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, está em Washington (EUA), liderando uma comitiva de empresários que negocia a possibilidade da suspensão da tarifa de 50% imposta pelo governo de Donald Trump a produtos brasileiros. “Nosso objetivo com essa missão é marcar uma posição firme e contundente, dando a nossa versão, a versão do setor privado sobre a importância de uma negociação que leve à reversão das tarifas”, explicou Alban. “Queremos que esse diálogo seja feito nos termos comerciais e econômicos e de forma racional e técnica”.

Na terça-feira, Alban se reuniu com a embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Viotti. O encontro foi o primeiro de uma série de agendas que a comitiva empresarial liderada pela CNI terá até esta quinta-feira na capital dos Estados Unidos. No final da tarde, a comitiva também participou de reunião no US Chamber of Commerce, para buscar apoio e parceria de empresas norte-americanas na tentativa de, ao menos, ampliar exceções ao tarifaço.

Na quarta-feira, o embaixador Roberto Azevêdo, consultor da CNI, subiu ao púlpito no Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR). Em seu pronunciamento, Azevêdo reforçou que o Brasil não adotou práticas que onerem ou restrinjam o comércio americano e destacou a importância da parceria bilateral. Além disso, o presidente da CNI, Ricardo Alban, e Roberto Azevêdo participaram de reunião com o vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, no Capitólio.

O presidente da CNI participa, ainda, nesta quinta-feira, do Diálogo Empresarial Brasil-EUA, ao lado de Neil Bradley (US Chamber), Abrão Árabe Neto (Amcham Brasil) e Lisa Schroeter (Dow). Além disso, painéis setoriais discutem os impactos das tarifas e as estratégias conjuntas, encerrando com Roberto Azevêdo expondo sobre caminhos para fortalecer a parceria econômica.

Publicado quinta-feira, 4 de Setembro de 2025 - 12h12