
Crise fiscal precisa ser resolvida para que juros não voltem a aumentar, diz FIERGS
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A decisão do Copom, nesta quarta-feira (31), de manter a taxa Selic em 6,5% ao ano se explica, segundo a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), pelo ritmo de recuperação da economia abaixo do esperado, o que indica uma taxa de inflação controlada para os próximos meses.
Mas, destaca o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry, se a crise fiscal não for resolvida, pode haver a necessidade de novos aumentos nesta taxa. “A retomada da atividade e a confiança dos empresários, investidores e consumidores tendem a ganhar mais força com o equacionamento das questões fiscais e, principalmente com a Reforma da Previdência. Essas medidas, que reduzem os déficits e o avanço galopante da dívida pública, permitirão que as taxas de juros permaneçam baixas”, afirma Petry.
Além disso, o industrial reforça que os indicadores de atividade continuam em ritmo lento, e a elevada ociosidade no mercado de trabalho e na indústria sugerem que não haverá pressão de demanda sobre os preços no curto prazo.