Em tempos de evidências para a necessidade de reversão de danos ao Meio Ambiente, uma turma de estudantes de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Sesi de Pelotas deverá ser inspiração para colegas em todo o Rio Grande do Sul. Com orientação do professor Everton da Silva Lemos, eles buscaram uma forma organizada de produzir seu próprio estoque de briquetes. Isto é, Igor Mattos Silveira, Leandro da Costa Molina, Luã Rodrigues Villar, Michel Pereira Cavalheiros e Rita de Cássia Domingues Rosa estão prestes a prosseguir com um empreendimento que criaram em aula e apresentaram no Sesi Com @Ciência, entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro, na FIERGS .
O briquete é considerado um substituto da lenha e é conhecido como carvão ecológico. Ele é fabricado a partir de um processo de secagem e prensagem de resíduos de madeira ou de outros itens que seriam descartados pelas pessoas, empresas, comércio e escolas. “A serragem é descartada nas empresas. Eu mesmo trabalho em uma serraria e via aquilo indo para o lixo. Falei com o diretor e ele prontamente autorizou o recolhimento para o nosso projeto”, conta Igor de Mattos, um dos integrantes do grupo.
O trabalho da turma, então, foi o de resgatar o que é desperdiçado em residências, lojas, supermercados ou outros ambientes. Eles realizaram o processo de mistura, agregando papelão de caixas, por exemplo. E passaram a produzir seus próprios briquetes, inclusive, fornecendo o produto para o mercado. “O briquete tem uma combustão mais eficiente do que a lenha. Um fogão precisa de cerca de 10 paus de lenha para cozinhar uma panela de feijão. A mesma panela precisa de apenas 3 a 4 briquetes”, afirma a colega Rita de Cássia da Rosa.