O embaixador do Cazaquistão no Brasil, Bolat Nussopov, anunciou nesta segunda-feira (23), no Primeiro Fórum Econômico Cazaquistão-Brasil no RS, realizado na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), que o país asiático de 19 milhões de habitantes deseja aumentar o intercâmbio comercial com o Brasil, e que essa cooperação passa pela importante contribuição da indústria gaúcha. As áreas prioritárias para o governo cazaque são a mineração e manufatura, bem como a agroindústria.
No ano passado, o Cazaquistão exportou apenas US$ 140 milhões ao Brasil, e importou bem menos, pouco mais de US$ 12 milhões. Desse total que o Cazaquistão comprou do Brasil, apenas US$ 2 milhões tiveram origem no Rio Grande do Sul. “Nas conversas prévias com o embaixador e sua equipe, entendemos que o tímido comércio atual pode ser ampliado e gradualmente se transformar em maiores investimentos e oportunidades de negócios tanto para os setores já tradicionais da pauta bilateral quanto para novos segmentos a serem explorados”, afirmou o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, na abertura do evento, observando que a pauta exportadora e importadora, hoje, é bastante concentrada em determinados produtos, como máquinas e equipamentos, tabaco, e combustíveis minerais, por exemplo.
Nussopov lembrou que, em 2021, promoveu junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI) o Encontro Brasil Cazaquistão, quando ficou estabelecido o Conselho Empresarial entre o Centro Industrial e Exportador do Cazaquistão e a CNI, fortalecendo a cooperação comercial e econômica entre as duas confederações industriais.