Os presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry; da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio), Luiz Carlos Bohn; e da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), Simone Leite, solicitaram ao governador Eduardo Leite a reavaliação dos protocolos de funcionamento das atividades econômicas do Plano de Distanciamento Controlado. Um documento assinado pelos três presidentes foi entregue ao governador durante reunião, na quinta-feira (2), no Palácio Piratini. “Não há segurança para planejar o funcionamento de uma empresa com essas constantes trocas de bandeiras, liberações e restrições de uma semana para outra na indústria e no comércio”, diz Petry, ressaltando que a indústria já atua com protocolos de segurança e de proteção aos trabalhadores em suas unidades, reforçados ainda mais durante a pandemia para evitar o contágio pelo coronavírus.
As três entidades apresentaram ao governador as dificuldades enfrentadas pelos setores que representam, reforçando que, por causa dos protocolos, empresas foram obrigadas a encerrar operações em função dos altos custos econômicos que eles significam. O documento entregue reforça o apoio à concepção de calibrar protocolos conforme o risco específico de esgotamento da capacidade hospitalar de cada região do Estado e explica que as empresas gaúchas vêm aplicando protocolos de segurança rigorosos, tanto aqueles obrigatórios pelo Plano quanto outros adicionais, como a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e o distanciamento interpessoal. Além disso, há atenção especial ao controle de fluxo de pessoas, aos limites de capacidade e à higienização constante, “que minimizam muito a circulação do vírus causador da pandemia em seus ambientes”. O documento alerta, ainda, que entre abril e maio 120 mil postos de trabalho foram perdidos no Rio Grande do Sul.
O governador se mostrou solidário com as dificuldades que as empresas enfrentam nesse momento. Segundo ele, o RS entrou em um período de linearidade da transmissão do vírus e que, nos próximos 15 dias, a evolução da doença será ainda analisada antes das próximas decisões a serem tomadas.
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