Presidente Claudio Bier participou da abertura do evento
Foto: Dudu Leal
Atuamos a favor da indústria gaúcha estimulando a cooperação entre empresas, ampliando a oferta de produtos e serviços e apoiando o desenvolvimento de novos mercados e sua internacionalização. Juntamente com o SESI, SENAI e IEL, apresentamos soluções que aumentam a competitividade da nossa indústria.
s regras, os avanços e de que forma a metodologia do novo Zoneamento Ambiental da Silvicultura no RS impacta o setor foram abordados em evento promovido pelo Sistema FIERGS, por meio do Comitê de Base Florestal e Moveleira (Combase) e da Unidade de Desenvolvimento Sindical (Unisind), em parceria com a Frente Parlamentar da Silvicultura, da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (3), na Expointer, O objetivo é colaborar para que as empresas se antecipem e estejam alinhadas às perspectivas futuras do segmento.
O presidente do Sistema FIERGS, Claudio Bier, participou da abertura do evento. Segundo o coordenador do Combase, Leonardo De Zorzi, “aos poucos, estamos criando o ambiente para que se consiga novamente trazer o nosso estado para um nível que nunca deveria ter deixado de estar no setor florestal, com a capacidade de atrair indústrias novamente”. Neste sentido, o coordenador do Conselho de Assuntos Parlamentares da FIERGS, Diogo Bier, lembrou os investimentos de R$ 27 bilhões da CMPC no estado.
Já o presidente da Frente Parlamentar de Florestas Plantadas da Assembleia Legislativa, Carlos Burigo, destacou o trabalho desenvolvido para se chegar ao nosso zoneamento. “Queremos ser instrumento de vocês para levarmos as reivindicações do setor para o governo do estado, para o governo federal, para o Congresso”, declarou.
Em julho deste ano, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) aprovou, em julho de 2025, uma nova regra que atualiza o Zoneamento Ambiental da Atividade de Silvicultura no Rio Grande do Sul, ou seja, as orientações sobre onde e de que forma os plantios florestais podem ser feitos no estado.
A Resolução nº 532/2025 substitui pontos da norma anterior, trazendo uma mudança importante: em vez de olhar apenas para o tamanho e a distância entre áreas de plantio, agora passa a ser usada uma metodologia que considera a conectividade e a permeabilidade da paisagem. Na prática, isso significa avaliar como os plantios se relacionam com o ambiente ao redor, para uma maior integração com áreas de vegetação nativa e favorecendo a biodiversidade.
A regra vale para os novos licenciamentos ambientais de silvicultura, ou seja, para plantios que forem implantados a partir de agora. Os empreendimentos que já estavam instalados antes da publicação da resolução seguem válidos e não precisam se adequar à mudança. A FIERGS e outras entidades atuaram nos últimos anos para essas mudanças.
Com a regra, o potencial de expansão de área de plantio do setor no RS é de mais 4 milhões de hectares, além dos atuais 1,2 milhão. “O Zoneamento deixou de ser uma ferramenta de restrição e se tornou um facilitador, trazendo segurança jurídica e ambiental para as empresas e a sociedade, com base em dados científicos. Se dobrarmos a área já é algo positivo”, ressalta o vice-coordenador do Combase, Daniel Chies.


