A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) contabilizou nove pontos de retenção de caminhões no início da manhã desta quinta-feira (9) em estradas gaúchas, seja para abordagem, seja em bloqueios parciais, quando são liberados os demais veículos, e os caminhões sofrem paradas de 15 a 20 minutos. As rodovias federais estão sendo liberadas pela Polícia Rodoviária. “Ainda não se prevê uma crise de desabastecimento, mas quanto mais cedo se normalizar esta situação, melhor para todos”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.
O presidente da FIERGS enfatiza que as indústrias já vinham sofrendo com a falta de insumos e matérias-primas pela paralisação das linhas de produção de bens intermediários em função da pandemia, tanto no País quanto no exterior. Esse descompasso no fornecimento, juntamente com o aumento dos preços desses componentes, agora se agravou internamente com os bloqueios, mesmo parciais, dos caminhoneiros.
Gilberto Petry reforça uma outra questão importante, que é o impacto na inflação. Os problemas de oferta de produtos acabam sempre elevando seus preços, e as taxas inflacionários já estão altas. “Assim, confiamos em um rápido retorno à normalidade a partir de amanhã”, afirma.