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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reuniu mais de 1,5 mil empresários e representantes da indústria para discutir as bases do Mapa Estratégico da Indústria 2023-2033, durante o Encontro Nacional da Indústria (Enai), realizado nessa quinta-feira, em Brasília. De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a ideia é definir as diretrizes de propostas das políticas públicas e das medidas necessárias para que o Brasil e suas empresas possam avançar, a partir da avaliação das tendências e das tecnologias que vão transformar os modelos de produção e de negócios na próxima década. A FIERGS participou do Enai com uma missão empresarial liderada pelo presidente Gilberto Porcello Petry.

Robson Andrade salientou que entender esses desafios para a próxima década e traçar as estratégias adequadas para enfrentá-los é imprescindível para garantir o futuro das empresas e o desenvolvimento econômico e social do Brasil. O presidente da CNI avalia que a digitalização e as modernas tecnologias proporcionam o aumento da produção, a melhoria da qualidade dos produtos e a redução de custos dos bens industriais. Além disso, ajudam a fortalecer a conexão da indústria com os clientes e favorecem os recentes movimentos de retorno das fábricas aos países de origem. “Esse mundo admirável requer trabalhadores bem formados, conectados com as tecnologias digitais, e capazes de interpretar e aplicar as inovações nas diversas atividades das empresas. Para isso, é necessário melhorar a qualidade da educação em todos os níveis”, diz Robson Andrade.

O Mapa Estratégico da Indústria é um documento elaborado pela CNI com o apoio de representantes das federações estaduais e associações setoriais, que reúne diretrizes para ações ou políticas públicas, com o objetivo de tornar a indústria brasileira mais competitiva, inovadora e sustentável.

Pela manhã, ocorreram os painéis “Reformulação das cadeias globais de valor e integração internacional”, “Economia de baixo carbono” e “Inovação e Indústia 4.0”. À tarde, foram mais três painéis: "A volta da política industrial", "Educação, juventude e empregabilidade" e "Capitalismo de stakeholders e ESG", que encerrou a 13ª edição do Enai.

Publicado quinta-feira, 30 de Junho de 2022 - 17h17