A pesquisa evidenciou ainda as características necessárias para o mercado de trabalho atual: orientação por dados, criatividade, comunicação, resolução de problemas, capacidade de mudança e tomada de decisões rápidas. Foi detectado um desalinhamento entre os jovens e o que as indústrias esperam deles, assim como esses jovens e os mais experientes. Além disso, há a questão de reter os talentos encontrados. “A educação pode ajudar a superar esses desafios”, ressaltou Bittencourt, destacando as universidades como educação formal, a educação corporativa com cursos in company e programas de desenvolvimento de skills específicas e instituições de apoio à indústria e fomento à inovação, como IEL, Sesi e Senai.
A jornada para a transformação digital passa por alguns caminhos destacados na pesquisa. Primeiro, precisa do envolvimento de todos dentro de uma empresa. A busca pela inovação deve ser sistêmica e as empresas devem também ser escolas, com treinamentos conforme suas necessidades. Apesar da universidade não atender completamente a demanda das indústrias, ela pode ser parceira estratégica para o desenvolvimento de pesquisa e inovação tecnológica. “Outro ponto ressaltado é que as empresas devem ter uma gestão também de prospecção de oportunidades futuras a fim de garantir sua continuidade e sugere ainda a criação de núcleos de inovação, fora da empresa, para que já nasçam com um mindset diferente”, disse Bittecourt. Com relação às pessoas, o desenvolvimento de hard e soft skills, processos de identificação de tendências e equipes multidisciplinares são importantes, com diferentes perspectivas e visões de mundo.
A pesquisa completa pode ser acessada aqui