Infraestrutura, soluções e tendências em telecomunicações voltadas para a Indústria 4.0, e o que as empresas gaúchas do setor colocam à disposição para viabilizar toda essa operação estiveram em debate no 13º Seminário de Telecomunicações, realizado pela FIERGS, por meio do Conselho de Infraestrutura (Coinfra). Se a Indústria 4.0 muda a forma de se produzir a partir de tecnologias que facilitam processos, descentralizando o controle por meio de proliferação de dispositivos interconectados pela inteligência artificial, ao mesmo tempo, segundo estimativa da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), reduz em R$ 73 bilhões por ano os custos das empresas que aderirem a este conceito. “Em outros países, o sucesso da implantação da Indústria 4.0 ocorreu onde havia a melhor infraestrutura de telecomunicações”, destacou o coordenador do Grupo Temático de Telecomunicações do Coinfra, Carlos Garcia, ao abrir o evento, nessa quinta-feira (12).
Para suprir toda essas necessidades e a crescente demanda exigida pela Indústria 4.0, é fundamental uma internet segura e abrangente. Segundo o conselheiro da Associação dos Provedores de Serviços e Informações da Internet (Internetsul), Luciano Franz, isso pode ser fornecido por provedores regionais que detêm, atualmente, 47% dos acessos de banda larga no País. Além disso, Franz prevê que, em breve, metade da internet brasileira vai passar por um provedor e que até 2022, o tráfego de dispositivos sem fio e mobile chegará a 78%.