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Dia da Indústria é o dia do desenvolvimento

41 mil fábricas geram 637 mil empregos no RS e respondem por 37,6% do PIB

O Dia da Indústria, comemorado nesta sexta-feira (25), trouxe muitas reflexões sobre o futuro do setor produtivo gaúcho. O Rio Grande do Sul possui enormes desafios econômicos, sociais e ambientais a superar. Para tanto, a FIERGS acredita ser necessário promover mudanças para garantir os direitos de todos os seus cidadãos, de modo sustentável. Responsáveis por 637 mil empregos e 37,6% do PIB gaúcho, neste contexto as 41 mil indústrias no estado têm um papel fundamental.

No curto prazo, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, Paulo Tigre, adianta que reclamar da política cambial não terá muitos efeitos nos dias de hoje. "Não podemos deixar que o dólar mais valorizado resolva todos os problemas. Temos o juro, a falta de capital (crédito) e a pouca poupança interna para serem resolvidas. Precisamos das reformas tributária, trabalhista e política. Há a guerra fiscal no País que é um atraso. Não podemos acreditar que se pode crescer por decreto e esperar que o Governo o faça", defende o industrial. Novas cadeias produtivas fazem também parte dos próximos passos para o crescimento industrial no Rio Grande do Sul. A produção de biocombustíveis, o pólo florestal para celulose e o moveleiro farão enormes diferenças na economia gaúcha.

O Sistema FIERGS, formado Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e o Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Ciergs), sempre agiu de forma inovadora e determinada para oferecer alternativas que se traduzissem em oportunidades de melhoria na qualidade de vida dos gaúchos. Exemplos marcantes são as mais de 154 mil matrículas e 15,2 milhões de alunos/hora registrados no Senai-RS e os mais de 900 mil atendimentos em Educação realizados pelo Sesi-RS. Também formam um circuito de atuação em favor do desenvolvimento do Estado as 2 mil empresas e 228 Associações, Centros e Câmaras Comerciais e Industriais (ACIs e CICs) integrantes do Ciergs.

Economia brasileira

A indústria brasileira desempenha papel fundamental no processo de crescimento econômico do País, com milhões de empregos gerados a cada ano e cerca de 60% dos impostos arrecadados sobre a produção brasileira pelo Governo Federal. Além disso, contribui com 18% do PIB em investimentos produtivos e promove apoio à comunidade através de programas sociais e ambientais. Este é o compromisso da indústria brasileira na construção de uma Nação capaz de atender às demandas de seu povo e promover os avanços necessários para garantir que este seja um país com oportunidades para todos.

Diante de tantas oportunidades e desafios, a CNI consolidou em 2006, o Mapa Estratégico da Indústria, que traduz a visão da indústria para garantir o desenvolvimento sustentável do Brasil até 2015. Estruturados com uma agenda comum para o País, o Mapa apresenta cinco objetivos estratégicos como eixo desse desenvolvimento:

1.Crescimento Econômico;

2.Mais Emprego e Renda;

3.Elevação da Qualidade de Vida;

4.Diminuição das Desigualdades Regionais e Sociais;

5.Expansão dos Negócios com Geração de Valor.

Mais do que uma proposta de desenvolvimento sustentável, o Mapa Estratégico da Indústria representa um conjunto amplo de iniciativas e reformas, cuja implementação depende de alianças, parcerias, foco e energia.

O Sistema Indústria, formado pela CNI, Federações das Indústrias, Sindicatos Patronais, Sesi, Senai e Instituto Euvaldo Lodi (IEL), sempre agiu de forma inovadora e determinada para oferecer alternativas que se traduzissem em oportunidades de melhoria na qualidade de vida dos brasileiros. Exemplos marcantes são as mais de 729 mil matrículas na educação continuada ou os 309 mil jovens capacitados pelo Sistema Indústria para o primeiro emprego, em 2006.

Publicado sexta-feira, 25 de Maio de 2007 - 0h00