Na palestra, Petry lembrou que, ao tomar posse na FIERGS, em 18 de julho de 2017, ressaltou que a realidade mostra que o trem da economia anda em velocidade desigual comparativamente ao trem do setor público, pois enquanto as empresas buscam vendas inexistentes a fim de pagar suas contas, a máquina estatal emite títulos para quitar seus compromissos, o que aumenta estratosfericamente a dívida pública. “O que vivenciamos de lá para cá é exatamente essa diferença de velocidades”, disse o presidente da FIERGS, ao abrir a palestra.
O presidente da FIERGS disse que, no primeiro semestre de 2019, “assistimos um Governo parado em relação à economia”, que as corporações atuam forte e o esforço concentrado na Reforma da Previdência travou as demais medidas. Segundo ele, a economia brasileira estagnou, o primeiro semestre está perdido e o crescimento do País foi adiado para 2020. “O número de desempregados continua sem alteração de patamar, as previsões de PIB de 2019 caem”, ressaltou. Petry observou, porém, que não é possível julgar um governo com menos de seis meses de mandato, mas sugeriu algumas medidas que já poderiam ter sido tomadas de imediato: suspensão das NRs, correção da tabela do Imposto de Renda, lançamento de uma política industrial, crédito para ativar a construção civil, crédito via BNDES e reativação do Cartão e início efetivo da Reforma Tributária.