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A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) afirma que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), nessa quarta-feira (5), de aumentar de 2,75% para 3,5% a taxa Selic se explica pela necessidade de manter o ciclo de aperto monetário. A piora nas expectativas de inflação e a previsão de um déficit maior das contas do governo foram as novidades em relação à reunião anterior, em 17 de março. “As últimas semanas foram de muitas incertezas por conta das discussões sobre o Orçamento Federal. A dificuldade de gerar um ajuste nas contas públicas federais traz impactos diretos sobre a taxa de juros e eleva a volatilidade cambial, fatores que aumentam a incerteza e atrapalham a retomada da economia”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

O presidente da FIERGS ressalta que ainda assim a taxa de juros está abaixo da inflação acumulada e que o avanço da vacinação e das reformas econômicas, principalmente a tributária, se torna cada vez mais determinante para a recuperação do País.

Publicado quarta-feira, 5 de Maio de 2021 - 19h19