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A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), nessa quarta-feira (4), de reajustar a taxa Selic em um ponto percentual, passando para 5,25% ao ano, se explica em parte pelo cenário mais preocupante em relação à inflação, avalia a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). “Nas últimas semanas tivemos um aumento das expectativas de inflação, principalmente dos preços dos serviços em um cenário com preços industriais, de alimentos e energia elétrica já bastante pressionados, e isso ameaça a retomada mais vigorosa da economia no próximo semestre. Esperamos que o aumento mais forte dos juros ajude a reduzir essa pressão sobre os preços, especialmente pelo menor repasse dos impactos no câmbio para os custos da indústria, evitando uma perda ainda maior em um momento tão desafiador para a nossa economia”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

O presidente da FIERGS ressalta também ser importante que a discussão em torno do orçamento federal para 2022 assegure o cumprimento do Teto dos Gastos, sem ressalvas, pois o risco fiscal pode desencadear uma alta mais do que a esperada para os juros.

Publicado quarta-feira, 4 de Agosto de 2021 - 19h19